quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Crucifixo



Neste momento em que o furor laicista e relativista quer extirpar os valores religiosos da Sociedade Civil, como se esses fossem apenas apêndices subjetivos descartáveis, arrancando os crucifixos das repartições públicas e dos Tribunais do País, vale reproduzir um trecho do livro "Histórias do meu coração", do padre americano John Powell, SJ:

Dorothy Thompson

DOROTHY THOMPSON era uma escritura que escrevia colunas para diversas publicações, trabalhando como freelance. Certamente, não era uma pessoa muito religiosa. Ela era conhecida sobretudo por beber bastante.

Certa vez, esta mesma Dorothy Thompson estava entrevistando um prisioneiro que havia sido libertado do campo e concentração nazista de Dachau.

Mesmo o jornalista mais experimentado se arrepiava com as histórias das atrocidades cometidas por guardas e pelos prisioneiros, narradas por essa pessoa. Após ouvir suas histórias, ela lhe perguntou: "Alguém permaneceu humano depois disso tudo?".

A primeira resposta que lhe veio à cabeça foi: "Não, ninguém permaneceu humano". Mas após refletir por alguns instantes, ele respondeu: "Na verdade, algumas pessoas conseguiram permancer humanas. Refiro-me às pessoas religiosas. Elas costumavam dar suas já reduzidas refeições às pessoas que elas consideravam mais necessitadas. E elas rezavam por todos nós".

Dorothy Thompson concluiu sua reportagem e sua entrevista com as segintes reflexões: "Se pudéssemos visitar as residências dos poucos nazistas que estavam no comando, teríamos encontrado diplomas provenientes das melhores instituições de ensino superior de toda a Alemanha. Sobre seus pianos, teríamos encontrado as partituras do que há de melhor em música clássica, de autoria dos maiores compositores. Nas estantes de suas bibliotecas, teríamos encontrado o que hpá de melhor na literatura universal. Mas aposto que jamais encontraríamos um único crucifixo. A visão de Jesus crucificado faria com que eles se perguntassem a si mesmos: "Por que estamos fazendo isso?" Estou começando a acreditar que tudo é possível com a ajuda de Deus".

Deus enviou seu filho a este mundo não para condená-lo, mas para amá-lo em toda sua plenitude


Pe. John Powell, SJ

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